CEB São Sebastião comemora 15 anos de missão, sendo sal e luz neste chão

Ontem a Igreja Católica comemorou o dia dedicado a São Sebastião, um dos mártires da história do catolicismo e que é para nós, cristãos católicos, fonte de inspiração e de amor a Deus e aos seus ensinamentos. Na Paróquia São Jorge, a CEB São Sebastião organizou uma programação especial para comemorar os 15 anos de existência desta comunidade de base, que assim como o próprio santo, se mantém a seguir os passos de Cristo.

Em 2018, os festejos de São Sebastião tiveram como lema: “São Sebastião, 15 anos de missão, sal e luz neste chão”. A programação iniciou em 09/01 com o novenário e, encerrou ontem, 20, com procissão, seguida de Santa Missa na matriz de São Jorge, que foi celebrada pelo frei Faustino TOR.

Durante a procissão, o cortejo fez a primeira paradas em frente à Escola Estadual Zumira Bittencourt, onde foram feitas orações pelos jovens e educadores. De lá os fiéis seguiram e fizeram paradas em outras quatro estações, até chegarem à matriz de São Jorge, última estação e onde foi celebrada a Santa Missa.

Em sua homilia, frei Faustino falou sobre a importância da resistência na fé, especialmente por meio das tradições cristãs. ”Manter a resistência das tradições nos mantém vivos na fé, nos mostra que não precisamos, e nem devemos estar entre quatro paredes para estarmos na presença de Deus”, falou. Após a celebração houve partilha e leilão no salão paroquial Frei Paulo Pavlik.

São Sebastião

Nascido em Narbona, na França em 256d.C., ainda pequeno sua família se mudou para Milão, na Itália, onde ele cresceu e estudou. Sebastião optou por seguir carreira militar de seu pai. Como soldado romano desempenhou corretamente seus deveres, mas por baixo das vestes militares estava um verdadeiro cristão, mantinha em segredo sua fé, como era comum entre os cristãos na época, pois assim podia ajudar os que dele precisavam, mas não tinha receio de perder seus bens ou própria vida.

Na época o império romano era governado, por Diocleciano, no oriente, e Maximiano, no ocidente. Maximiano não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que Sebastião sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios, nem das manifestações de idolatria dos romanos. Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do exército.

Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem o exército. E este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre. Denunciado por um soldado o imperador de sentiu traído e mandou que Sebastião, renunciasse a sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renuncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros. Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruel diante de todos. Assim os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo.

Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos. Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que o imperador parasse de perseguir e matar os cristãos. Desta vez o imperador ordenou que o açoitassem até a morte e fosse jogado numa fossa, para que nem um cristão o encontrasse.

Por Francy Meiry

 

 

 

 

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